2- O começo da vida profissional- o advogado
Se eu não fosse médica, gostaria de ser advogada! Adoro filmes de júri, me vejo andando para lá e para cá na frente dos jurados e do juiz, argumentando brilhantemente, vencendo as causas mais improváveis! Meu pai foi um bom advogado. Ele tinha carisma e muita esperteza, mas acima de tudo, compaixão. Certa vez fui a um júri, um importante julgamento de um crime na cidade. Eu, menina, fascinada! Mas como meu pai podia defender aquele homem? Tão parecido com os bandidos dos livrinhos de bolso de faroeste que eu adorava ler? Ele venceu, mas antes do veredito minha mãe me tirou do tribunal improvisado no clube da cidade, acho que com medo que eu acabasse seguindo o direito, e consequentemente, na cabeça dela, a política.
Mas vou deixar que meu pai, José Luiz, ou Zezé como os amigos o chamavam, explique como costumava ganhar suas causas...
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