Há poucas semanas, eu voltei a um dos meus lugares preferidos, depois de muitos anos. Como sempre, eu me senti onde devia estar. No lugar onde posso me desligar das grandes e pequenas coisas, infinitas coisas que temos que fazer todos os dias, que temos que escutar ou ver acontecer, providenciar, aturar. Longe das notícias de um mundo doente, veneno que engolimos e respiramos e que vai direto ao coração. Eram dois dias longe de tudo isso e perto da calma e da natureza no grande santuário no interior de Minas Gerais, destinado à cura e ao encontro interior. Normalmente eu durmo muito bem quando estou nesse lugar pra lá de especial, mas naquela noite meu corpo deu um sinal misterioso e completamente novo para mim. Uma forte dor de estômago, queimando, me acordou no meio da silenciosa madrugada. Eu estava sozinha no quarto, graças à epidemia que mudou toda a logística de acomodação dos visitante...
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