6-Meu pai e Tancredo Neves

 Amigos, quase parentes. Era assim o relacionamento da nossa família com a família Neves. Continua sendo. Mas naquela época Chico Neves, irmão de Tancredo, era o grande amigo do meu pai em São João del Rei. Era para quem ele confidenciava tudo, o de bom, e o não tão bom. Aquelas nossas mazelas pessoais que só confiamos a um grande amigo, quando temos um. Foram leais amigos até o final da vida. E Tancredo era o grande mentor, e também um leal amigo. Cada “dobradinha” que faziam nas chapas eleitorais sempre foi um sucesso de votos. E foram tantos os casos que meu pai contava sobre Tancredo Neves, que para nós era como se ele fosse alguém da família também. E foi sobre Tancredo que ele mais escreveu. Era ele que meu pai mais admirava como político e como pessoa. E sua morte súbita foi um choque para meu pai, que ele procurou disfarçar de nós, como sempre fazia. Aí estão seus escritos sobre esse grande político, e que tinha também muita sorte, como ele conta.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Espinheira Santa

“Histórias quase, quase, quase, quase comuns.” - Resenha

"Existe vida antes do primeiro livro" - Resenha